Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e até uma insuficiente capacidade produtiva da planta da Kia na Coreia do Sul, o Optima, enfim, chega ao país – sua estreia no mercado nacional era prevista para o ano passado, logo após apresentação no Salão do Automóvel de São Paulo de 2010. O terceiro sedã da marca, que fica entre o médio-compacto Cerato e o grande Cadenza, desembarca por aqui custando R$ 96,9 mil, podendo chegar a R$ 105,9 mil caso o cliente opte por incrementar o carro com teto solar panorâmico, chave inteligente e faróis de xenônio.
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Vale lembrar que o Kia Optima terá como principais concorrentes Fusion e Sonata, que têm, dentro de suas possibilidades, sucesso em vendas: o Hyundai fechou o 1º trimestre com 1.396 emplacamentos, enquanto o Ford vendeu 1.375 unidades no mesmo período. O posto de terceiro colocado do Optima, no entanto, já está definido: a filial brasileira da montadora terá direito a apenas 3.200 carros até o final do ano.
A Kia também acredita que o sedã pode concorrer com BMW 320i e Mercedes-Benz C 180, já que no seu entendimento o Optima se aproxima dos alemães em termos de status, conforto e desempenho. É um pouco mais pretensioso do que encarar Fusion e Sonata, mas razoável.
Equipamentos
A lista de equipamentos do Optima fica na média, com uma vantagem aqui, uma defasagem acolá. Entre os principais itens, encontram-se ar-condicionado bizona, bancos em couro (tendo o do motorista ajuste elétrico e memória para duas posições), computador de bordo com oito indicações, para-brisa dianteiro com desembaçador automático, porta-luvas refrigerado, volante com controles do rádio, paddle shifts e rodas aro 18.
A lista de equipamentos do Optima fica na média, com uma vantagem aqui, uma defasagem acolá. Entre os principais itens, encontram-se ar-condicionado bizona, bancos em couro (tendo o do motorista ajuste elétrico e memória para duas posições), computador de bordo com oito indicações, para-brisa dianteiro com desembaçador automático, porta-luvas refrigerado, volante com controles do rádio, paddle shifts e rodas aro 18.
No quesito segurança, o Optima protege seus ocupantes com airbags frontais, laterais e de cortina; controle de estabilidade e ABS com assistência em frenagens (BAS). Há ainda controle de cruzeiro e o botão EcoSytem, que alivia o consumo do sedã.
Impressões
O G1 avaliou brevemente o Kia Optima pelas rodovias Anhanguera e Bandeirantes, em Campinas, no interior de São Paulo. Antes de analisar o comportamento dinâmico e o conforto interno – que são elogiáveis –, é impossível não se surpreender com o porte, a elegância e a beleza do Optima. Sem dúvida o sedã foi desenhado num dos dias mais inspirados de Peter Schreyer, o chefe de estilo da Kia. O único ponto polêmico são as rodas, de gosto duvidoso.
O G1 avaliou brevemente o Kia Optima pelas rodovias Anhanguera e Bandeirantes, em Campinas, no interior de São Paulo. Antes de analisar o comportamento dinâmico e o conforto interno – que são elogiáveis –, é impossível não se surpreender com o porte, a elegância e a beleza do Optima. Sem dúvida o sedã foi desenhado num dos dias mais inspirados de Peter Schreyer, o chefe de estilo da Kia. O único ponto polêmico são as rodas, de gosto duvidoso.
A cabine do Optima é compatível com a categoria dele: fartura de botões (todos de fácil leitura e acionamento), acabamento de qualidade (com material emborrachado no painel e nas portas) e posição de guiar envolvente. Mas o que realmente impressiona é o espaço interno: motorista e passageiro da frente são bem tratados, mas os de trás viajam de “classe executiva”, tamanha é a folga para pernas e cabeça. Ainda que o pessoal da frente leve o banco ao máximo para trás, haverá espaço suficiente.
A dirigibilidade agrada, com alguns pontos a serem destacados. O desempenho não é o forte deste sedã, já que seu motor 2.4 16V de 180 cavalos e 23,6 kgfm de torque, aliado a um bom câmbio automático de seis marchas, apenas cumpre seu papel. Mas o Optima diverte o motorista com uma direção de respostas muito diretas: basta uma leve intenção de trocar de faixa e lá se foi todo o carro. Há quem reclame da extrema sensibilidade dos pneus, que avisam até mesmo quando passam por mínimas pedras no asfalto. O que é aceitável nesse caso, ao lado do ruído que vem deles, porque a proposta é seduzir executivos com postura esportiva ao volante.
Embora tenha chegado atrasado ao mercado brasileiro, o Optima desembarca por aqui ainda carregando o apelo da novidade. Tecnológica e, principalmente, visual.
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